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Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Taquari-Antas - ATA 04/2011
ATA 04/2011
Aos vinte e nove dias do mês de abril de dois mil e onze, às nove horas e trinta minutos, no auditório do prédio 11 da Univates, na cidade de Lajeado, reuniu-se, em reunião ordinária, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Taquari-Antas, com 27 (vinte e sete) membros titulares, 1 (um) membro suplente em posição de titular e 6 (seis) membros suplentes, além de convidados e ouvintes, conforme segue: GRUPO I – USUÁRIOS DA ÁGUA - Categoria: ABASTECIMENTO PÚBLICO: SAMAE Caxias do Sul – Tiago de Vargas e Gilberto de Oliveira ramos; CORSAN – Juarez Carlos Pasquali; Prefeitura Municipal de Triunfo – Mary Simone de Vargas Rosa; UESA – Marciano Garibotti; ACAL – Tiago Betto. Categoria: ESGOTAMENTO SANITÁRIO, DRENAGEM, GESTÃO URBANA E AMBIENTAL: SAMAE Caxias do Sul – Renivo Girardi; Prefeitura Municipal de Triunfo – Maristela Sarzi de Almeida; CORSAN - Companhia Riograndense de Saneamento - Farroupilha- Gelso Molon; Prefeitura Municipal de Marau – Denize Borella; Prefeitura Municipal de Cambará do Sul – Dirceu Amaro da Silva; Prefeitura Municipal de Estrela – Ângela Schossler. Categoria: GERAÇÃO DE ENERGIA: Cooperativa Regional de Desenvolvimento Teutônia Ltda – CERTEL - Julio Cesar Salecker; Companhia Energética Rio das Antas – CERAN - Maria Angela Damian. Categoria: PRODUÇÃO RURAL: Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Encantado – Gilberto Zanatta; Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lajeado – Lauro Baum; Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caxias do Sul - Raimundo Bampi; Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Estrela – Lécio Antônio Gregory. Categoria: INDÚSTRIA: Sind. das Indústrias do papel, papelão e cortiça- SINPASUL - Jaoscimar Otto Ferreira Becker; Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul – Margarete Bender; Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Garibaldi – Diego Collaziol. Categoria: NAVEGAÇÃO E MINERAÇÃO: Sociedade dos Mineradores de Areia do Rio Jacuí Ltda – SMARJA - Nestor Halmenschlager. GRUPO II – REPRESENTANTES DA POPULAÇÃO - Categoria: LEGISLATIVOS MUNICIPAIS: Câmara Municipal de Vereadores de Guaporé – Adílio Antônio Pasini; Câmara Municipal de Vereadores de Garibaldi - Jorge Alberton; Câmara de Vereadores de Cambará do Sul – Alécio Valdeci Pereira; Câmara Municipal de Vereadores de Bento Gonçalves – Neilene Lunelli Cristofoli. Categoria: ASSOCIAÇÕES COMUNITÁRIAS E CLUBES DE SERVIÇOS COMUNITÁRIOS: Rotary Clube de Taquari – Elisabeth Lisboa Souza. Categoria: INSTITUIÇÕES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO: Universidade de Caxias do Sul – UCS - Daniel Schmitz; Univates – Everaldo Rigelo Ferreira; Faculdade de Tecnologia La Salle – Tamara Bianca Horn. Categoria: ORGANIZAÇÕES AMBIENTAIS: Fundação Pró-Rio Taquari – Ildo Mayer Categoria: Organizações Sindicais: Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Cooperativas e Desenvolvimento Rural do RS – SITRACOOPER – Ricardo Jasper. III – GRUPO DOS REPRESENTANTES DO GOVERNO ESTADUAL E FEDERAL: Secretaria de Estado de Meio Ambiente – Tiago Brasil Loch. IV – GRUPO ESPECIAL - METROPLAN – Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional - Shirley Nielsen e Ênio Costa Hausen. Justificaram antecipadamente sua falta os seguintes membros: Thiago Carniel Teixeira – Câmara Municipal de Vereadores de São Francisco de Paula; Luiz Augusto Signor – ABEPAM; André Mito Dornelles - CEEE; Vânia Elizabeth Schneider – FERVI; Juliano Rodrigues Gimenez – Abes; Jairo Guaragni – Câmara Municipal de Vereadores de Taquari. A referida reunião ocorre conforme convocação em circular externa n°04/2011, de 14 de abril do corrente. A pauta da reunião segue conforme especificado, salientando 1) Leitura e Aprovação da Ata 03/11: A senhora Neilene Lunelli (Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves) pediu para que seu nome fosse colocado na ata 03/2011, uma vez que ela estava presente na reunião passada. Havendo quórum a referida ata foi aprovada por 22 votos a favor. 2) Apresentação do Projeto Sustentabilidade Criativa 2011 – Rádio Encanto: Devido à impossibilidade de participação dos membros do Projeto, este item da pauta será transferido para a próxima reunião, que ocorrerá no dia 27 de maio. 3) Relato do Lançamento do Plano de Bacia, 01° de abril e 08 de abril – Assessoria de imprensa do Comitê: A senhora Simone Rockembach, assessora de imprensa do Comitê, fez um breve relato sobre o Lançamento do Plano de Bacia em Lajeado e em Caxias do Sul. Segundo a assessora mais de 100 veículos de comunicação receberam as notícias do lançamento do Plano, sendo que foram geradas duas notícias pré-evento e durante o Lançamento foram distribuídos kits aos jornalistas com diversas informações sobre o Plano. Nos dois eventos, em Lajeado no dia 1° de abril, na Univates, e no dia 8, na UCS, em Caxias do Sul, estiveram presentes cerca de 20 veículos de comunicação, sendo que foram concedidas diversas entrevistas antes do evento, durante e após o Lançamento. A assessora Simone Rockembach, ainda relata que a cobertura e repercussão do evento foi muito boa. 4) Criação do novo site do Comitê Taquari-Antas: A secretária executiva do Comitê, Cíntia Agostini, mostrou aos membros a proposta do novo site que deve ir ao ar nos próximos 2 meses. Comentou ainda que no dia 20 de abril ocorreu reunião da CPA – Comissão Permanente de Assessoramento do Comitê, onde foram discutidas sugestões para o novo site, sendo trazidas para a plenária do Comitê para serem apreciadas. Desta forma ficam como propostas para o novo site: à direita devem constar links com logo e acessos a outras instituições: Ex. ANA, SEMA, ABES, Comitês, FGC, FEPAM, etc; Apresentar de alguma forma a cronologia do Comitê; Ter no site as apresentações das reuniões; Dividir da forma que se tenha o entendimento dos sistemas de Recursos Hídricos: nacional, estadual, regional e por bacias; Os eventos gerais, vinculados a água, podem estar em formato de calendário; Expor diferentes fotos na tela de apresentação (identificar tais fotos); Newslleter a ser pensada; Expor antes das fotos do rio o nome do Comitê, o logo e o brasão do Estado; A notícia mais importante é a que deve estar em destaque; A convocação será recebida via sistema, deve ter um arquivo de registro do recebimento das informações; Deve haver um arquivo com as informações do nome, foto e contato dos membros do Comitê; Deve estar no site o arquivo controle das presenças dos membros; Deve estar no site as cidades da Bacia e links para seus sites; Constar um texto explicativo dos temas e itens; Constar uma biblioteca virtual do Comitê onde constarão textos e documentos (ex. Livro Historia do Rio Taquari-Antas, o documento do Plano de Bacia e outros). 5) Plano da Bacia Taquari-Antas – Comissão de acompanhamento: A secretária executiva, Cíntia Agostini, falou aos membros sobre o andamento do Plano de Bacia e que no dia 26 de abril ocorreu mais uma reunião da Comissão de Acompanhamento do Plano. Ainda, comentou que em função da transição de governo, a necessidade de interlocução com os membros da Comissão de Acompanhamento, articulação com a sociedade, reuniões e entrevistas, geraram um atraso no processo. O senhor Adriano Panazzolo (STE) fez uma apresentação aos membros sobre o andamento do processo do Plano de Bacia, onde até o presente momento foram definidas as unidades de gestão, apresentação das metas e definições acerca do Plano, e, que o cronograma das atividades será refeito. Em relação a este tema, a senhora Cíntia informa que está sendo articulado um treinamento sobre Plano de Bacia para os membros do Comitê. O Presidente Daniel Schmitz ainda comentou que existe possibilidade de contratação da etapa C do Plano via Consulta Popular – 2010/2011 da Serra Gaúcha. Para tanto, o Comitê deverá apresentar Termo de Referência (Plano de Trabalho) no intuito de buscar esses recursos via SEMA. Ainda, sobre o Plano de Bacia, surgiram várias dúvidas e questionamentos da plenária, o senhor Marciano Garibotti (UESA) questionou sobre os procedimentos quanto às águas subterrâneas e o senhor Tiago Brasil Loch (DRH) falou que as águas subterrâneas fazem parte do balanço hídrico, mas não entram no enquadramento. O senhor Everaldo Ferreira (Univates) ainda comentou que existe legislação sobre as águas subterrâneas, e que esta deve ser considerada. O senhor Júlio Salecker disse que deve haver preocupação em relação à polarização dos usos da água. A senhora Maristela Zarzi (Prefeitura Municipal de Triunfo) ainda complementou dizendo que deve-se pensar nas melhores formas de aproveitamento destes recursos, para que haja uma gestão ambiental mais eficaz. O Presidente Daniel Schmitz ainda comentou sobre o Plano de Bacia e os trechos livres de barramento. A secretária executiva Cíntia Agostini informou que a dinâmica da comissão de acompanhamento será de reuniões quinzenais. O presidente Daniel Schmitz falou sobre as unidades de gestão onde devem ser marcadas audiências públicas nestes locais através de articulação com os membros do Comitê, representantes tanto da população como dos usuários. O senhor Patrick Laigneau (STE) - disse que serão definidas metodologias para esta mobilização social. A senhora Ariana Maia (Câmara de Vereadores de Ilópolis) comentou que deve haver uma preocupação em se trabalhar com a sociedade, pois muitas pessoas não tem conhecimento sobre o Comitê e o Plano de Bacia. Ainda colocou seu município a disposição para realização de uma reunião do Comitê. O Presidente Daniel Schmitz complementou dizendo que um dos instrumentos do Plano de Bacia é o plano de comunicação e que este deverá ajudar no processo de conhecimento e reconhecimento da sociedade da bacia. O senhor Marciano Garobotti (UESA) disse que as datas e locais das reuniões devem ser planejadas o quanto antes para que os membros possam se organizar e articular com os municípios. 6)Assuntos Gerais: A secretária Executiva Cíntia Agostini fez a apresentação da professora Ana Cecília Togni – Chica, aos membros do Comitê. A professora escreverá a reedição do livro “História do Rio Taquari-Antas”. Referente a Agência de Bacia, o Presidente Daniel Schmitz comentou que a contratação dos consultores ainda não saiu, desta forma o Projeto Piloto da Região Hidrográfica do Guaíba está com seus trabalhos atrasados. Ainda, em assuntos gerais, o Presidente Daniel Schmitz falou aos membros sobre a Reunião do CRH e do Fórum Gaúcho de Comitês de Bacias que ocorreu no dia 27 de abril. Neste dia, o Presidente Daniel Schmitz teve a oportunidade de participar de reunião com a presença da Ministra do Meio Ambiente, senhora Izabella Teixeira na Assembléia Legislativa. Neste mesmo dia, na reunião do Fórum foi tratado assunto referente ao orçamento do FRH (Fundo de Recursos Hídricos) onde os Comitês querem fazer parte deste processo. O FRH possui hoje R$ 85.000.000,00 de recursos. Os Comitês estão se organizando de forma conjunta neste processo. Para finalizar, o senhor Adílio Pasini sugeriu que a reunião do mês de agosto fosse realizada na cidade de Guaporé, em virtude de que no mês de agosto ocorre a Mostra Guaporé e a reunião poderia ser realizada durante a feira. O Presidente Daniel Schmitz disse que está no regimento do Comitê que as reuniões ocorrerão sempre na última sexta feira de cada mês, desta forma a reunião só poderá ser na cidade de Guaporé se for realizada reunião extraordinária, o que pode vir a acontecer em virtude das reuniões do Plano de Bacia com as categorias. Nada mais havendo a constar, lavro a presente ata, que será apresentada para aprovação na próxima reunião, no dia 27 de maio de 2011, em Ilópolis. Lajeado, 20 de maio de 2011.
Daniel Schmitz
Monitoramento da Qualidade das Águas
Monitoramento da Qualidade das Águas
São determinados 33 parâmetros físicos, químicos e microbiológicos de qualidade da água em análise em laboratório.
Desses 33 parâmetros, nove compõem o Índice da qualidade das águas (IQA).
São eles:
. A qualidade das águas muda ao longo do ano; em função de fatores meteorológicos e da eventual sazonalidade de lançamentos poluidores e das vazões.
. A medida que o rio avança, a qualidade melhora por duas causas: a capacidade de autodepuração dos próprios rios e a diluição dos contaminantes pelo recebimento de melhor qualidade de seus afluentes. Esta recuperação , entretanto, atinge apenas os níveis de qualidade aceitável ou boa. É muito difícil a recuperação ser total.
Oxigênio dissolvido (OD) - Quantidade de gás oxigênio contido na água ou no esgoto, geralmente expressa em parte por milhão numa temperatura e numa pressão atmosférica específica. É uma medida da capacidade de água para sustentar organismos aquáticos. A água com conteúdo de oxigênio dissolvido muito baixo, que é geralmente causada por lixos em excesso ou impropriamente tratados, não sustentam peixes e organismos similares.
Demanda Química de Oxigênio (DQO) - É a quantidade de oxigênio necessária para oxidação da matéria orgânica através de um agente químico. Um valor de DQO alto indica uma grande concentração de matéria orgânica e baixo teor de oxigênio. O aumento da concentração de DQO num corpo d'água se deve principalmente a despejos de origem industrial.
PH (Potencial Hidrogeniônico) - Medida da concentração relativa dos íons de hidrogênio numa solução; esse valor indica a acidez ou alcalinidade da solução. É calculado como o logaritmo negativo de base 10 da concentração de íons de hidrogênio em moles por litro. Um valor de pH 7 indica uma solução neutra: índice de pH maiores de 7 são básico, e os abaixo de 7 são ácidos.
Nitrogênio Amoniacal (amônia) - É uma substância tóxica não persistente e não cumulativa e, sua concentração, que normalmente é baixa, não causa nenhum dano fisiológico aos seres humanos e animais. Grandes quantidades de amônia podem causar sufocamento de peixes. Ela é formada no processo de decomposição de matéria orgânica ( uréia - amônia). Em locais poluídos seu teor costuma ser alto. O caminho de decomposição das substâncias orgânicas nitrogenadas é chegar ao nitrato, passando primeiro pelo estágio de amônia, por isso, a presença desta substância indica uma poluição recente.
Fosfato ( P04 ) - Os fosfatos, como o nitrogênio, são muito importantes para os seres vivos, entrando da composição de muitas moléculas orgânicas essências. Podem provir de adubos, da decomposição de matérias orgânica, de detergentes, de material particulado presente na atmosfera ou da solubilização de rochas. É o principal responsável pela eutrofização artificial. A liberação de fosfato na coluna d' água ocorre mais facilmente em baixas quantidades de oxigênio. O fosfato é indispensável para o crescimento de algas, pois faz parte da composição dos compostos celulares .O zooplâncton e os peixes excretam fezes ricas
Temperatura - Determinada espécie animal ou cultura vegetal cresce melhor dentro de uma faixa de temperatura. O mesmo para animais aquáticos, e geralmente reconhecemos três grupos de temperatura: água fria, água morna e água quente. Espécies de peixes água quente crescem melhor a temperatura de 25ºC, mas se a temperatura ultrapassar os 32-35º C, o crescimento pode ser prejudicado. Outros organismos como por exemplo, bactérias, fitoplâncton, e plantas com raízes, e processos químicos e físicos que influenciam a qualidade do solo e da água também respondem favoravelmente ao aumento de temperatura. Microorganismos decompõem a matéria orgânica mais rápido a 30º que a 25ºC. a taxa da maioria dos processos que afetam a qualidade da água e do solo dobram a cada aumento de 10ºC na temperatura. Mesmo nos trópicos onde a temperatura é relativamente constante, pequenas diferenças nas temperaturas das estações podem influenciar o crescimento dos peixes.
Coliformes Totais - As bactérias do grupo coliforme são consideradas os principais indicadores de contaminação fecal. O grupo coliforme é formado por um número de bactérias que inclui os generos Klebsiella, Escherichia, Serratia, Erwenia e Enterobactéria. Todas as bactérias coliformes são gram-negativas manchadas, de hastes não esporuladas que estão associadas com as fezes de animais de sangue quente e com o solo. As bactérias coliformes fecais reproduzem-se ativamente a 44,5 ºC e são capazes de fermentar o açúcar. O uso da bactéria coliforme fecal para indicar poluição sanitária mostra-se mais significativo que o uso da bactéria coliforme "total", porque as bactérias fecais estão restritas ao trato intestinal de animais de sangue quente. A determinação da concentração dos coliformes assume importância como parâmetro indicador da possibilidade da existência de microorganismos patogênicos, responsáveis pela transmissão de doenças de veiculação hídrica, tais como febre tifóide, febre paratifóide, desinteria bacilar e cólera.
Por ingestão de água contaminada:
Por contato com água contaminada:
Por meio de insetos que se desenvolvem na água:
Cólera, febre tifóide e paratifóide são as doenças mais frequentemente ocasionadas por águas contaminadas e penetram no organismo via cutâneo - mucosa como é o caso de via oral.
Os contaminantes da água podem ser:
Biológicos - a água é um excelente meio para o crescimento microbiano.
Dissolvidos - fazendo parte de sua composição química.
Em suspensão - fazendo parte da composição física: sedimentos, partículas, areia, barro, etc.
Formas de contaminação da água:
PROBLEMAS MAIS COMUNS NA ÁGUA
TURBIDEZ - A turbidez é a presença de partículas de sujeira, barro e areia, que retiram o aspecto cristalino da água, deixando-a com uma aparência túrbida e opaca.
GOSTOS E CHEIROS ESTRANHOS - Gostos e cheiros indesejáveis, como de bolor, de terra ou de peixe, são causados pela presença de algas, humus e outros detritos que naturalmente estão presentes nas fontes de água como rios e lagos.
COR ESTRANHA - A presença de ferro e cobre pode deixá-la amarronzada. Além do aspecto visual, essa água pode manchar pias e sanitários. A água que causa manchas pretas possui partículas de manganís.
CHEIRO DE OVO PODRE - Este cheiro é causado pela presença de hidrogênio sulfídrico, produzido por bactérias que se encontram em poços profundos e fontes de águas estagnadas por longos períodos.
GOSTO DE FERRUGEM/GOSTO METÁLICO - O excesso de ferro e de outros metais alteram o sabor e aparência da água. O sabor da água pode apresentar-se metálico, mesmo que visualmente a coloração esteja normal, pois a coloração enferrujada só aparece depois de alguns minutos em contato com o ar.
GOSTO E CHEIRO DE CLORO - O cloro é usado pelas estações de tratamento para desinfetar a água. Porém, a presença de cloro prejudica o sabor e o cheiro da água que vai ser utilizada para beber ou na culinária em geral.
Fonte CETESB
Reunião Ordinária do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas
Rio Taquari no mês de Abril de 2011
Rio Taquari no mês de Abril de 2011
No dia 23 de abril de 2011, voluntários da Aepan-ONG realizaram o levantamento mensal das condições ambientais do Rio Taquari.
No exato momento da realização do levantamento, às 17 horas, o tempo estava encoberto com chuvisqueiro.
A temperatura atmosférica era de 24 ºC e Umidade Relativa do Ar de 88%.
O local do monitoramento se deu entre a antiga empresa Granóleo SA e o Porto de Estrela.
Mata Ciliar:
A mata ciliar estava inalterada em relação ao último levantamento. Ainda encontrado muito lixo jogado nas barrancas do Rio como: (plástico, ferro, madeira, isopor, latas...). A temperatura do solo de 23ºC.
Vistos diversas espécies de pássaros na mata. (pomba do mato, tico-tico, sabiá e joão-de-barro).
Condições das Águas:
A água do Rio Taquari apresentava transparência de 60 Cm. Matéria Orgânica de 3 mg por Litro e pH 7,1.
Temperatura de 26ºC e Oxigênio Dissolvido de 9,6 mg por Litro.
Cheiro ou odor característico, cor marrom, isento de óleo, espumas, larvas e vermes.
Lixo flutuante como: pedaços de folhas e paus, possivelmente devido as fortes chuvas verificadas durante todo o mês de abril de 2011.
Verificado a presença de alguns peixes próximo ao Porto de Estrela. Dois pescadores no local com pouca sorte, pois haviam capturado apenas alguns poucos lambaris pequenos e dois pintados médios. Pescavam com caniço e linha.
Condições Climáticas durante o mês:
A temperatura atmosférica máxima registrada no mês de abril de 2011 foi de 29 ºC e a mínima de 14ºC.
Precipitação pluviométrica de 280 mm de chuva.
Verdadeiras enchurradas foram verificadas durante o mês, causando muitos transtornos em Estrela, Vale do Taquari e Rio Grande do Sul.
Diversos municípios tiveram ruas alagadas, casas invadidas pelas águas pluviais, que se acumulavam rapidamente, transbordando os bueiros devido a forte precipitação em curto espaço de tempo.
Muitas residências e estabelecimentos comerciais e industriais tiveram falta de energia elétrica em função dos repetidos temporais acompanhados de raios e trovões.
Equipe de voluntários:
Jorge Scherer
Marco Kaefer
Airton Engster dos Santos
Rio Taquari é monitorado pela Aepan-ONG
O Rio Taquarí tem suas nascentes a 29° da latitude sul e 51°30' de longitude leste, na região nordeste do estado. Desce na direção norte-sul até a cidade de Taquarí, infletindo após para sudeste até sua foz no rio Jacuí.
O período de águas altas é de julho a dezembro, e o de águas baixas vai e janeiro a maio.
Da foz até as proximidades da cidade que lhe empresta o nome (PK-87) o rio apresenta excelentes condições de navegação, dispensando, em geral, até mesmo o balizamento.
Contaminação da Água
Viva o Taquari Vivo 2011
“Lajeado e Estrela de frente para o Rio”
Parte do resíduo coletado na ação encontra-se em exposição para a comunidade dos dois municípios, com objetivo de aumentar a sensibilização sobre a agressão que o rio sofre pela ação dos resíduos que se acumulam em seu leito e suas margens.
Depois da ação realizada no último sábado, dia 14, as duas cidades bases do “Viva o Taquari Vivo”, Lajeado e Estrela, realizam mostra do material recolhido.
O município de Estrela, em sua primeira participação, promove simultaneamente a exposição neste ano.
Lixo em exposição
Toda a matéria-prima da exposição “Lajeado e Estrela de Frente para o Rio”, que ocorre após a ação “Viva o Taquari Vivo”, provêm do rio ou de áreas de seu entorno.
Mãos e olhos no lixo
Empresas da região, lideranças, entidades educacionais e personalidades preocupadas com a preservação de um dos principais rios da região, o Taquari, aumentaram a força do voluntariado e criaram um momento de integração e trabalho na manhã da ação “Viva o Taquari Vivo”.
Os alunos observaram os trabalhos de triagem e pesagem do lixo trazido pelas equipes de recolhimento.
Viva o Taquari Vivo 2011
Viva o Taquari Vivo 2011
Viva o Taquari Vivo:
A mobilização resultou em 4,45 toneladas a menos de lixo no Rio Taquari
Cerca de 300 pessoas participaram da quinta edição da ação Viva o Taquari Vivo, neste sábado.
TOTAL POR CATEGORIAS
Plástico: 763 quilos
Tecido: 1.189 quilos
Ferro: 217 quilos
Madeira: 1.029 quilos
Borracha: 179 quilos
Vidro: 373 quilos
Pneu: 926 quilos
Papelão: 53 quilos
Uht: 2 quilos
Brasilit: 1 quilos
Isopor: 22 quilos
Rejeito: 669 quilos
Outros: 79 quilos
Total: 5.502 quilos
LIXO RECOLHIDO
2007: 1,1 toneladas
2008: 1,1 toneladas
2009: duas toneladas
2010: quatro toneladas
2011: 4,5 toneladas
Viva o Taquari Vivo 2011
Viva o Taquari Vivo 2011
Estrela: 1048 quilos de lixo e ainda 952 quilos de pneus e restos de móveis
Lajeado: 3502 quilos de lixo
Exposição de parte do material: em Lajeado em frente à Prefeitura, em Estrela em frente a praça Menna Barreto.
Informação via E-mail: Ângela Schossler
Oxigênio Dissolvido em Águas
Oxigênio Dissolvido em Águas
Fontes de oxigênio nas águas
O oxigênio se dissolve nas águas naturais proveniente da atmosfera, devido à diferença de pressão parcial.
Outra fonte importante de oxigênio nas águas é a fotossíntese de algas.
Este fenômeno ocorre em maior extensão em águas poluídas ou, mais propriamente, em águas eutrofizadas, ou seja, aquelas em que a decomposição dos compostos orgânicos lançados levou à liberação de sais minerais no meio, especialmente os de nitrogênio e fósforo que são utilizados como nutrientes pelas algas.
A contribuição fotossintética de oxigênio só é expressiva após grande parte da atividade bacteriana na decomposição de matéria orgânica ter ocorrido, bem como após terem se desenvolvido também os protozoários que, além de decompositores, consomem bactérias clarificando as águas e permitindo a penetração de luz.
3.2 Importância nos estudos de controle de qualidade das águas
O oxigênio dissolvido é o elemento principal no metabolismo dos microrganismos aeróbios que habitam as águas naturais ou os reatores para tratamento biológico de esgotos. Nas águas naturais, o oxigênio é indispensável também para outros seres vivos, especialmente os peixes, onde a maioria das espécies não resiste a concentrações de oxigênio dissolvido na água inferiores a 4,0 mg/L. É, portanto, um parâmetro de extrema relevância na legislação de classificação das águas naturais, bem como na composição de índices de qualidade de águas (IQAs). No IQA utilizado no Estado de São Paulo pela CETESB, a concentração de oxigênio dissolvido é um parâmetro que recebe uma das maiores ponderações.
A concentração de oxigênio dissolvido é também o parâmetro fundamental nos modelos de autodepuração natural das águas.
A determinação da concentração de oxigênio dissolvido em águas é também imprescindível para o desenvolvimento da análise da DBO, demanda bioquímica de oxigênio, que representa o potencial de matéria orgânica biodegradável nas águas naturais ou em esgotos sanitários e muitos efluentes industriais. Em última instância, este teste bioquímico empírico se baseia na diferença de concentrações de oxigênio dissolvido em amostras integrais ou diluídas, durante um período de incubação de 5 dias a 20°C. O que se “mede” de fato nesta análise é a concentração de oxigênio dissolvido antes e depois do período de incubação.
Outros aspectos:
É um dos parâmetros mais importantes de que se dispõem no campo de controle de poluição das águas. É fundamental para se verificar a manter condições aeróbicas num curso d’água que recebe material poluidor. É utilizado para controlar processos de aeração. É dado indispensável no estudo da atividade fotossintetizadora e da corrosividade da água. A solubilidade do oxigênio é função da temperatura e da atividade local.
Desvios na concentração de equilíbrio do oxigênio podem ser causados por:
Temperatura da água
Aeração da água
Processos químicos e físico-químicos, tais como oxidação bioquímica aeróbica de substâncias orgânicas, a respiração de organismos aquáticos, ou a produção de oxigênio durante os processos de fotossíntese.
Em despejos de líquidos o oxigênio dissolvido é fator que determina se as mudanças biológicas são efetuadas por organismos aeróbicos ou anaeróbicos.
Rio Taquari - Enchente de 1941 – 70 Anos
De tempos em tempos, o volume da precipitação pluviométrica na Bacia Taquari-Antas influencia de forma decisiva as cheias do recurso hídrico, que assolam a região di Vale do Taquari, causando inúmeros prejuízos econômicos e sociais, além do sofrimento de muitas pessoas que ficam flageladas.
Um pouco antes da emancipação política administrativa do município de Estrela-RS, em 1876, tem-se notícia de uma grande enchente ocorrida em 1873, que só não teve conseqüências maiores em função da baixa densidade demográfica, pois as margens do Rio Taquari ainda eram pouco povoadas.
Em agosto de 1911 aconteceu outra cheia que trouxe danos a população ribeirinha. E assim se sucederam as enchentes de 1912, 1919, 1924, 1928, 1929, 1941... Diversas outras preocuparam: 1956, 1959, 1966, 1982, 2001, 2007, 2009...
Mas de todas as enchentes a mais comentada até os dias de hoje, e que maiores prejuízos provocou foi a cheia do dia 12 de maio de 1941. Há 70 Anos.
Além das cidades, Vilas, povoados ribeirinhos, o maior dano foi para navegação fluvial.
A navegação do Rio Taquari ficou seriamente comprometida entre Estrela e Muçum, prejudicando o transporte de mercadorias, produtos e passageiros nos vapores e gasolinas.
O leito do Rio Taquari ficou grandemente transformado, ocasionando grandes dificuldades para navegação de barcos entre Estrela e Muçum.
As margens do Rio Taquari ficaram mais alargadas, tornando o Rio menos profundo.
Desta forma a navegação até Muçum começou a declinar, extinguindo-se totalmente com o tempo.
A enchente do Rio Taquari de 1941 aconteceu depois de 22 dias de chuva sem parar, ou seja, uma precipitação de 619 mm de água, deixando 40 mil flagelados no Rio Grande do Sul.
Texto: Airton Engster dos Santos
Fonte: Arquivo Aepan-ONG
Fotos doadas para Aepan-ONG: Pedro R. Müller
Sábado acontece o Viva o Taquari Vivo
Defesa Civil e Acie reforçam mobilização
Para atingir as metas, a ação necessita de voluntários e barcos.
O planejamento da quinta edição da ação Viva o Taquari Vivo, que ocorre em 14 de maio, foi debatido em reunião realizada na última terça-feira, dia 05, na Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil).
O encontro foi marcado pela formalização do apoio da Coordenadoria Regional de Defesa Civil e Associação Comercial e Industrial de Estela (Acie) à mobilização.
Empresas, escolas e entidades diversas de Lajeado, Arroio do Meio, Estrela e Teutônia unem-se para esta quinta edição, que visa ser novamente um momento para a reflexão de todos que utilizam diariamente o rio e para a comunidade em geral.
A Acie foi representada pelo vice-presidente administrativo Oscar R. Hüneimeier e pelo gerente executivo, Jair Mertz.
O major Vinicius Renner Galvani, coordenador regional da Defesa Civil, mostra-se motivado para participar do evento e divulgá-lo para as dezenas de municípios que compõe a regional.
Comenta que o evento é uma “oportunidade para estimular as diferentes defesas civis a interagirem com a sociedade e trabalhar de forma integrada para prevenção de eventos naturais”.
A participação de ambas as entidades representa um reforço no contato mais direto com a realidade do rio, tanto por parte das empresas da população dos municípios que aderem à ação.
Para diretora do colégio Cenecista João Batista de Mello, Graziela Lorencet, a conscientização da população, ainda enquanto estudantes, é decisiva para que a preocupação ambiental seja inserida nas práticas diárias futuras.
“Nós participamos desde a primeira edição. Inicialmente, apenas com os professores e depois com atividades voltadas para os alunos. A mostra Espelhos é um exemplo de atividade que induz os alunos a reflexão”, explica.
A ação também ganhou a adesão e divulgação dos setores de Comunicação e Meio Ambiente da Cooperativa Certel.
O trabalho de limpeza do rio começa às 7h30min do dia 14 de maio e estende-se até o meio dia.
Para uma ação mais eficiente, a organização do evento convida os participantes dos clubes náuticos interessados em ajudar na limpeza do rio a comparecerem com suas embarcações nos locais do evento.
Em Lajeado, as equipes irão se concentrar no Porto dos Bruda.
Já em Estrela, o ponto de encontro é a Associação Ecológica de Canoagem (Aeca).
Confirmações e informações com a coordenadora da UPV, Cinara Girotto no pelo fone 3011-6900 ou parceirosvoluntarios@acilajeado.org.br.
Comitê Taquari-Antas - Plano da Bacia é tema central de reunião
Os presentes debateram vários assuntos, com destaque para o Plano da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, lançado para a imprensa e comunidade no mês de abril.
Além de trocar ideias sobre situações que dizem respeito ao projeto, os presentes foram mobilizados a desde já se envolverem no processo de participação e articulação para as audiências públicas, as quais vão buscar a opinião da sociedade sobre a classificação das águas e os seus usos possíveis.
“Essa é uma tarefa intransferível. Cabe a cada um de nós a responsabilidade de motivar e chamar a população para essa importante etapa do trabalho”, destacou o presidente, Daniel Schmitz.
O Comitê tem na sua composição 50 representantes, sendo 20 representantes de entidades usuárias da água e 20 representantes da população (em geral).
São pessoas que atuam em órgãos que representam categorias como Corsan, prefeituras, geradores de energia (cooperativas), navegação, sindicatos, câmaras de vereadores, universidades e associações representantes da sociedade civil organizada.
As datas e locais das audiências públicas serão definidas a partir do calendário estabelecido no cronograma do Plano de Bacia.
Entre as estratégias adotadas para divulgar o plano e as demais ações do Comitê estão os canais de comunicação.
A contratação de um assessor de imprensa e a reformulação do site são investimentos que visam reforçar a comunicação, tanto entre os membros do Comitê, quanto com a população de mais de um milhão de habitantes dos 119 municípios que fazem parte da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas.
Livro
O presidente Daniel Schmitz aproveitou a reunião para apresentar a escritora que se dedica à reedição do livro sobre a história da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas.
Ana Cecília Togni é responsável pela atualização da obra que foi escrita em 1999 por Gino Ferri.
O lançamento está previsto para junho de 2012. Escolas e outras entidades ou pessoas interessadas terão acesso aos 2,5 mil exemplares da obra que serão distribuídos gratuitamente.
O evento contou com as presenças do Presidente do STR de Estrela, Sr. Lécio Gregory, membros da Sala Verde de Estrela e Da Secretária do Meio Ambiente de Estrela Sra. Ângela Maria Schossler.