Corredor Ecológico do Rio Taquari em pauta




Corredor Ecológico do Rio Taquari em pauta

Corredor Ecológico em pauta - Março de 2011.


Mais de 140 mil mudas nativas serão plantadas, este ano, nas terras que margeiam o Rio Taquari. A meta faz parte do programa de reflorestamento da mata ciliar, que compreende 13 municípios da região.


Os dados sobre o andamento do projeto foram apresentados ontem, em audiência realizada na Câmara de Vereadores de Estrela.


O encontro foi promovido pelo Ministério Público. Desde que o projeto foi implantado, já foram vistoriadas 1.306 áreas, nas cidades que abrangem o Corredor Ecológico.


A tarefa não teve um início fácil, mas, por meio da ação conjunta de todos os órgãos envolvidos o objetivo é minimizar o impacto da degradação ambiental que vem ocorrendo no rio. “Até hoje, encontramos resistência em nove propriedades.


Estas não foram vistoriadas porque os moradores se recusaram a permitir”, revela a promotora de Justiça de Estrela, Mônica Maranghelli de Ávila.


Ela explica também que, para esses proprietários que relutam em permitir que seja feito o diagnóstico em suas terras, será buscado um meio judicial.


Outra reclamação de parte dos moradores é quanto ao tamanho da área de reflorestamento. A medição é definida conforme as condições de cada local.


Existem áreas em que o diagnóstico recomenda o reflorestamento de até 30 metros, contados a partir da margem do rio. “Houve um caso específico em que encontramos certa resistência porque a proprietária precisava da comprovação do uso da terra para conseguir a aposentadoria como produtora rural. Mas combinamos a execução do reflorestamento em partes, ou seja, dez metros por ano”, exemplifica o biólogo Émerson Musskoff.


O coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público, Júlio Almeida, reforça a necessidade de promover o reflorestamento na região. “Corredores ecológicos só são necessários em áreas degradadas. E esse trabalho visa minimizar os efeitos da degradação da mata.” Ele explica que o MP está organizado redes ambientais em diferentes bacias hidrográficas.


Cada uma dessas redes elege suas prioridades de atuação para nortear o trabalho a ser desenvolvido. “O Corredor Ecológico é uma prioridade do Ministério Público. Está dentro de nosso plano de trabalho”, afirma Almeida. Fonte: O Informativo

Nível de rios baixa, mas Vale do Taquari mantém alerta para cheias


Cerca de 6,9 mil pessoas foram atingidas, principalmente na Metade Norte do Estado, devido ao forte temporal que atingiu o Estado no fim de semana, segundo informações da Defesa Civil. A cidade mais afetada é Não-Me-Toque, no Alto do Jacuí, onde 3.750 moradores sofreram prejuízos com a chuva.


Em Paim Filho, no Nordeste, o número de moradores atingidos é de 2.455; em Panambi, na Serra, 500; em Fagunes Varela, no Nordeste, 280; em Maximiliano de Almeida, na mesma região, 120; e em Alegrete, na fronteira Oeste, 75. Panambi e Paim Filho já decretaram situação de emergência e Não-Me-Toque, Fagunes Varela, Maximiliano de Almeida e Alegrete assinaram Notificação Preliminar de Desastre (Nopred).


A Defesa Civil informou, no entanto, que até agora só recebeu os Nopreds desses municípios. Em Panambi, a prefeitura decretou ontem situação de emergência depois que o rio Fiúza, que corta a cidade, transbordou e alagou diversas regiões.


Cerca de 20 famílias ficaram desalojadas e 35 indígenas acampados no município precisaram ser alojados no Ginásio de Esportes do município. Segundo o prefeito Miguel Schmitt-Prym, foi preciso abrir bueiros e calçamentos para que a água fosse escoada, entre eles na rua Carazinho, importante via do Distrito Industrial do município.


A prefeitura de Paim Filho assinou o decreto no sábado, depois que o acumulado de precipitação chegou a 120 mm em apenas 45 minutos e alagou diversos imóveis - inclusive a Delegacia de Polícia do município, no Centro. Três comunidades ficaram isoladas: Auxiliadora, Espraiado e Santo Antônio. O acesso a essa última já está sendo restabelecido. Algumas crianças não conseguiram chegar às escolas nesta manhã de segunda-feira.

Cheia no Rio Taquari – 27 de março de 2011

Rodovia Estrela Colinas já foi liberado

Cheia no Rio Taquari – 27 de março de 2011

O Rio Taquari registrou nova cheia no dia . Começou a subir na madrugada em torno de 55 Cm por hora. Por volta de 17 horas de domingo estabilizou em 20 metros, 7 acima da cota normal. A Rádio Studio FM fez acompanhamento especial da subida das águas informando aos ouvintes a situação no Vale do Taquari.


Águas do Rio Taquari – Fevereiro de 2011 - Relatório Aepan-ONG:


Águas do Rio Taquari – Fevereiro de 2011 - Relatório Aepan-ONG: Em monitoramento implementado por voluntários da Aepan-ONG no dia 27 de fevereiro de 2011, às 17h10min, pode-se constatar que as águas do Rio Taquari estavam em condições ambientais aceitáveis. O ponto de coleta de amostra, observações e análises se deu entre a antiga empresa Granóleo e o Porto de Estrela.

No dia do monitoramento o sol encontrava-se entre nuvens; pela manhã houve chuvisqueiro. Temperatura do ar: 27 ºC; Umidade Relativa do Ar: 88%.

A transparência das águas estava em 60 Cm; temperatura: 27,4 ºC; inodora; marrom esverdeada; isenta de óleos e espumas.

Oxigênio Dissolvido em boa concentração: 8,0 mg/L; matéria orgânica: 2,8 mg/L e pH: 7,1. Foram observados cardumes de peixes na água; Também pedaços de galhos em razão das chuvas registradas na bacia Taquari-Antas.

Mata ciliar em processo de recuperação, diminuiu acentuadamente a degradação ambiental, principalmente lixo nas barrancas. Foram vistos diversas espécies de pássaros na mata ciliar. Temperatura do solo: 28 ºC.


Mês de fevereiro na Bacia Taquari-Antas:

Padrão atmosférico estacionado sobre a região do Vale do Taquari, e grande parte do RS, trouxe muita chuva. Em Estrela a precipitação acumulada de chuva foi de 253 mm. Na região do Vale do Taquari, houve acumulado de até 300 mm. As temperaturas extremas foram: mínima de 18,5 ºC e máxima de 37,0 ºC. Dias e noites do mês de fevereiro marcadas por abafamento. A umidade relativa do ar alta fazia com que a sensação térmica fosse superior a temperatura real. Responsáveis: Jorge Scherer – Técnico Ambiental Airton Engster dos Santos: Laboratório

SuperLua ou Perigeu no céu de Estrela-RS






SuperLua ou Perigeu no céu de Estrela-RS

Quem olhou para o céu, na noite de sábado (19), teve a impressão de ver a Lua maior em comparação aos outros dias. A sensação é explicada pelo fenômeno conhecido como perigeu ou superlua, período de maior a aproximação do satélite em relação à Terra.

Esta é a Lua mais cheia desde 1993. Durante o perigeu, a Lua pode ser vista num tamanho 14% superior ao usual e com um brilho 30% maior que o de uma Lua cheia em seu apogeu.

A Lua ficou cerca de 50 mil km mais próxima da Terra, mas ainda a uma distância de cerca de 356.577 km, segundo a Nasa (agência espacial norte-americana).
As imagens em anexo foram feitas do Laboratório da Aepan-ONG junto ao Complexo da ex-AMBEV em Estrela-RS.