Os fortes ventos, seguidos de granizo, provocaram prejuízos em Estrela-RS.




Os fortes ventos, seguidos de granizo, provocaram prejuízos em Estrela.


No feriadão da Páscoa, especialmente na tarde de Sexta-Feira Santa, o temporal destruiu lavouras e matou animais em propriedades do interior, especialmente em Linha Geraldo Baixa.


Os reflexos da fúria da natureza ainda podem ser testemunhados neste início de semana.

A força do vento destruiu um chiqueirão de propriedade de Oterno Sprandel, 45 anos de idade, onde haviam 500 suínos, em Linha Geraldo Baixa.

Pelo menos 09 animais morreram durante o temporal e outros três tiveram que ser sacrificados em função dos ferimentos sofridos após a destruição do chiqueirão.

Sprandel não contém a emoção ao revelar que escapou ileso por detalhe.

“Só não morri também porque minutos antes havia saído do chiqueirão para receber meu irmão que veio me visitar”, contou Oterno, aos prantos.


Segundo ele, “os prejuízos ocasionados pelo temporal são estimados em cerca de R$ 200 mil”.

O suinocultor ainda analisa a situação e não descarta a possibilidade de desistir da atividade.

“Minha esposa já me disse para eu vender tudo e sairmos do interior. Há 3 anos, perdi 14 vacas por causa da tuberculose. Agora isso aí”, desconsola-se Oterno Sprandel.


Na mesma localidade, a agricultora Adriana Schroer Baumbach também teve prejuízos.
A força do vento destruiu uma lavoura de milho e sua propriedade ficou horas sem abastecimento de energia elétrica.


“O leiteiro teve que buscar leite duas vezes por dia, pois não tínhamos como guardar. Esse ano não tivemos Páscoa”, lamenta Adriana.


Em Linha Porongos, o temporal também deixou rastros de destruição.


Diversas lavouras, especialmente de milho, foram totalmente destruídas.


Na propriedade de Luis Schneider, o vento derrubou uma árvore sobre uma vaca, matando o animal.


O secretário municipal de Agricultura, Paulo Floriano Scheeren, visitou as propriedades mais atingidas e, inclusive, acionou o Corpo de Bombeiros para transportar água para diversas propriedades que ficaram sem abastecimento.


Uma máquina retroescavadeira da Prefeitura também foi utilizada para enterrar os animais mortos.


O prefeito Celso Brönstrup adiantou que o Município deverá decretar “situação de emergência”.
“Estamos contabilizando os prejuízos e vamos decretar “situação de emergência”, em decorrência dos estragos do temporal.


Estamos junto com os produtores buscando alternativas para minimizarmos os efeitos do temporal”, enfatizou o prefeito.

Aepan-ONG – 19 ANOS











Aepan-ONG – 19 ANOS


Aepan-ONG Histórico: A Aepan - Associação Estrelense de Proteção ao Ambiente Natural - fundada em 24 de abril de 1992, pelo saudoso, bioquímico, farmacêutico e professor Hélio Porto Souza.


A Aepan é uma entidade que atua na defesa do meio ambiente, micro e macro regional, buscando orientar a comunidade em geral para ações preventivas, estimulando o desenvolvimento sustentável.

Missão e objetivos da Aepan: “A Aepan tem compromisso com uma sociedade justa, fraterna e solidária, onde o cidadão tenha o mínimo indispensável para viver como ser humano e com o desenvolvimento sustentável.”

A entidade tem como objetivos principais promover a defesa de bens e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos; promover ações com objetivos de preservar o ambiente natural, bem como um conjunto articulado de ações para recuperar da fauna, flora e rios que necessitam de uma política de preservação.


A Sede atual da Aepan-ONG está situada no antigo laboratório da AMBEV na Rua Pinheiro Machado em Estrela-RS.


Diretores responsáveis são Jorge Scherer e Airton Engster dos Santos.

Temporal gera prejuízos e interrompe fornecimento de energia elétrica











23/04/2011 - Temporal gera prejuízos e interrompe fornecimento de energia elétrica

Temporal gera prejuízos e interrompe fornecimento de energia elétrica

Além da inundação, destelhamento de casas e muitos prejuízos em Estrela, Teutônia, Poço das Antas, Salvador do Sul, Barão e São Pedro da Serra, o temporal registrado na noite de sexta-feira, dia 22 de abril de 2011, também causou danos na distribuição de energia elétrica, ocasionados principalmente pela queda de árvores.

As equipes da Certel Energia estiveram mobilizadas desde a noite de sexta e, até as 18h de sábado, todos os associados da cooperativa tiveram sua energia restabelecida.

Segundo o gerente comercial da Certel Energia, engenheiro eletricista Ernani Aloísio Mallmann, a principal razão dos prejuízos no fornecimento de energia elétrica foram os fortes ventos, além de galhos e árvores que caíram sobre a rede elétrica.

“Um total de 60 colaboradores estiveram mobilizados diretamente desde a noite de sexta para restabelecer o quanto antes a distribuição. Somente em Canabarro, o vendaval quebrou 20 postes de concreto. A contribuição dos associados, no sentido de que evitem o plantio de árvores dentro da faixa de domínio, ou seja, no limite de 7,5 metros para cada lado da rede elétrica, é fundamental para que novos danos sejam causados”, assinala Mallmann.

Fotos foram tiradas em Canabarro, Teutônia, no acesso à localidade de Posses
Crédito das foto: Samuel Dickel Bünecker/Divulgação

Fonte: Site NOSSADICA

Sábado de Aleluia no Vale do Taquari











O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo. Nas Filipinas, nação notoriamente católica, chama-se a este dia Sábado Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.

Na tradição católica, é costume os altares serem desnudados, pois, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações são as que fazem parte da Liturgia das Horas. Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, excepto o da Confissão. São permitidas exéquias, mas sem celebração de missa. A distribuição da comunhão eucarística só é permitida sob a forma de viático, isto é, em caso de morte.

Muitas das igrejas de comunhão anglicana seguem estes mesmos preceitos. Já a Igreja Ortodoxa, bem como os ritos católicos orientais, seguem as suas próprias tradições e possuem terminologia própria para estes dias e respectivas tradições e celebrações. Como é de esperar, apesar de a Páscoa e os dias relacionados serem importantes para todas as tradições cristãs, do Mormonismo ao Catolicismo, as celebrações variam grandemente.

Antes de 1970, os católicos romanos deviam praticar um jejum limitado: por exemplo, abstinência de carne de gado, mas consumo de quantidades limitadas de peixe, etc. Em alguns lugares, a manhã do Sábado de Aleluia é dedicada à "Celebração das Dores de Maria", onde se recorda a "hora da Mãe", sem missa.

É no Sábado de Aleluia que se faz a tradicional Malhação de Judas, representando a morte de Judas Iscariotes.

Corredor Ecológico - A Secretária de Meio Ambiente, Jussara Cony, manifestou apoio ao projeto e irá apresentá-lo ao BNDES

Corredor Ecológico - A Secretária de Meio Ambiente, Jussara Cony, manifestou apoio ao projeto e irá apresentá-lo ao BNDES

Corredor Ecológico - A Secretária de Meio Ambiente, Jussara Cony, manifestou apoio ao projeto e irá apresentá-lo ao BNDES Corredor Ecológico do Taquari:

projeto deverá ser apresentado ao BNDES A secretária estadual do Meio Ambiente, Jussara Cony, levará o projeto Corredor Ecológico do Taquari, capitaneado pelo Ministério Público em Estrela, ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).


Isso porque, segundo ela, a instituição financeira manifestou que irá destinar aproximadamente R$ 150 milhões para serem investidos na recuperação de mata ciliar em todo o Brasil. A Secretária ressaltou a admiração que tem pelo projeto, e diz considerar a iniciativa modelo para o Rio Grande do Sul:


“Queremos ampliar esta iniciativa e levar para outras bacias hidrográficas do Estado, promovendo a articulação entre todos os que podem agir para recuperar a mata às margens dos rios e garantir a preservação dos nossos recursos hídricos”, destacou Jussara Cony, que destaca o objetivo de buscar investimentos para reproduzir ações semelhantes no Estado.


A informação foi dada pela titular da Sema à coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público, Marta Leiria Leal Pacheco, em uma reunião realizada na sede da Secretaria em que a Procuradora de Justiça repassou à Secretaria um cd com todas as informações e imagens do projeto.


“Essa notícia é muito importante, pois demonstra a importância da articulação e dos resultados possíveis de alcançar, tomando como exemplo o que estamos conseguindo por em prática no Taquari”, defende a promotora de Justiça Mônica Maranghelli de Avila, que coordena o projeto.


A ação é desenvolvida na bacia hidrográfica do Taquari e reúne diversas organizações e entidades em 13 municípios da região, mobilizados pela recuperação da vegetação às margens do rio. Em aproximadamente três anos, o Ministério Público já instaurou 972 inquéritos para promover a recuperação da mata, e já firmou com proprietários ribeirinhos 929 termos de ajustamento de conduta, em que eles se comprometem a executar medidas para alcançar esse objetivo. A meta é recuperar 70% das margens do rio Taquari.

Inprensa repercute chuvarada no Vale do Taquari

Jornal A Hora Repercute Chuvarada no Vale do Taquari

Região vive dia de caos

Ruas interrompidas, casas alagadas, pontes destruídas e aulas canceladas marcaram a quinta-feira no Vale do Taquari. A forte chuva atingiu pelo menos 15 municípios e transformou a rotina de milhares de pessoas. Moradores e administrações públicas calculam os prejuízos e começam a reconstruir o que a água destruiu em poucas horas.
A chuva começou às 5h.

Os maiores estragos foram nos municípios de Forquetinha, Santa Clara do Sul, Sério e Mato Leitão. Casas foram cobertas pela água de arroios e afluentes que transbordaram e de bocas de lobo que não deram vazão ao volume.

Os prejuízos dos agricultores e municípios ainda serão avaliados. O técnico agrícola, Nilo Schneider, afirma que chuvas fortes no mês de abril são imprevistas pelos agricultores e po isso vários tiveram danos em suas propriedades.

É época de soja, milho para silagem e pastagem e para Schneider os agricultores que não colheram antes da chuva terão perda de qualidade nos produtos. “É muita água para um dia.”

Ele diz que é possível ver na cor da água os estragos causados no solo e que a terra não consegue absorver todo o volume de água.



Alerta até o dia 21

O meteorologista e diretor da Metsul, Eugênio Hackbart, diz que a instabilidade das condições meteorológicas deve durar até o dia 21 de abril, alertando as defesas civis das regiões dos vales do Taquari, Rio Pardo e Jacuí para grandes enchentes nestas regiões.

Ele conta que os avisos sobre os temporais foram dados quarta-feira para a imprensa metropolitana. Conforme Hackbart, a massa de ar frio veio do norte da Argentina e encontrou o ar tropical, quente e úmido da região central do estado.

Conforme o meteorologista, o impacto ocasionou a formação de nuvens gigantescas e extremamente carregadas. “Com o encontro das duas correntes de ar, as nuvens se formaram verticalmente, precipitando todo volume de água.”

Quatro municípios estão em situação de emergência

Os prefeitos de Sério, Forquetinha, Santa Clara do Sul e Mato Leitão declararam situação de emergência. A administração municipal de Canudos do Vale ainda decide se acompanhará os demais municípios.

A cidade mais atingida foi Mato Leitão, com 35 famílias desalojadas. Em Sério, o pontilhão da Sete de Setembro foi destruído. Segundo a prefeita Dolores Kunzler, todos os acessos ao município estão interditados e nenhuma linha de ônibus passa pelo local.

Chuvarada no Vale do Taquari dia 14 de Abril de 2011

Chuvarada no Vale do Taquari repercute no Brasil

As fortes chuvas no Rio Grande do Sul deixaram a cidade de Forquetinha (132 km de Porto Alegre) isolada. A ponte que dá acesso à cidade está debaixo d’água e quarenta casas foram alagadas. As plantações de soja e milho no município estão comprometidas.
Até o final da manhã desta sexta-feira (15), três estradas estavam com pontos bloqueados no Estado. A ERS-421, entre Forquetinha e Sério, foi interditada. A VRS-502, via que interliga a RSC-287 e a BR-153, está interrompida entre Paraíso e Cachoeira do Sul. Já a RSC-153 está interrompida em quatro pontos nos dois sentidos entre os quilômetros 301 e 305.


A cidade de Lajeado (a 114 quilômetros de Porto Alegre), no Vale do Taquari, decretou emergência nesta sexta-feira por causa das chuvas, mas ainda não comunicou à Defesa Civil gaúcha. Há casas atingidas pela água e localidades isoladas. Cerca de cem pessoas foram afetadas após o transbordamento de quatro arroios.

As regiões mais afetadas são os vales do rio Pardo e do rio Taquari. Em Sinimbu (a 171 quilômetros de Porto Alegre), no Vale do rio Pardo, choveu em 24 horas 220 milímetros, cerca de 150% acima da média. Em Canudos do Vale (a 144 quilômetros da capital), na mesma região, a precipitação foi de 205 milímetros. Em outras oito cidades, o volume superou os 100 milímetros.

“Ainda estamos levantando os estragos, mas o maior prejuízo, com certeza, está no interior do município. Quatro pontes foram danificadas e estradas alagadas. O grande problema será o escoamento da produção de fumo, nosso principal produto”, explica o secretário de Obras de Sinimbu, Astor José Dittberner, onde a prefeitura estuda decretar situação de emergência.

Em Mato Leitão, no Vale do rio Pardo (a 137 quilômetros de Porto Alegre), 35 famílias estão desalojadas e 760 pessoas foram atingidas pela chuva, que transbordou os três arroios que banham a cidade.

De acordo com a Defesa Civil estadual, em Santa Maria (a 286 quilômetros de Porto Alegre), no centro do Estado, onde choveu 133 milímetros, três bairros foram alagados, e duas famílias tiveram que ser realocadas.

Já Venâncio Aires (a 128 quilômetros da capital), no Vale do Taquari, deve decretar situação de emergência ainda nesta sexta-feira. Mais de mil casas ficaram alagadas. Ao menos onze moradores ficaram ilhados após o arroio Castelhano transbordar.

Em Novo Hamburgo (a 35 quilômetros de Porto Alegre), no Vale do Sinos, choveu muito, causando diversos pontos de alagamento. Santo Ângelo (a 442 quilômetros da Capital), na Região das Missões, foi atingido por um vendaval.

A chuva também deixou às escuras sete mil clientes da concessionária RGE na região das Missões e no Alto Uruguai. O fornecimento deve ser restabelecido ainda hoje.

Neste sábado dia 16 de abril, deve chover forte, com trovoadas e rajadas de vento, em áreas isoladas do Norte, Nordeste e Centro. A instabilidade fica sobre o Estado até segunda-feira. A umidade permanece no sábado e, no domingo, uma massa de ar quente eleva as temperaturas, ocasionando mais chuva. A instabilidade deve ficar sobre o Estado até terça-feira.

Chuvarada no Vale do Taquari dia 14 de Abril de 2011

Jornal O Informativo do Vale



Rádio Independente

Os municípios de Santa Clara do Sul, Sério, Venâncio Aires, Forquetinha, Mato Leitão e Canudos do Vale decretaram situação de emergência

Já são seis os municípios que decretam situação de emergência em função das chuvas


Os municípios de Santa Clara do Sul, Sério, Venâncio Aires, Forquetinha, Mato Leitão e Canudos do Vale decretaram situação de emergência em função dos prejuízos causados pelas chuvas ontem. Segundo o chefe da Defesa Civil Regional, Major Vinicius Renner, Dos quatro mil atingidos em Venâncio Aires, cerca de 500 ainda estão em casas de amigos e parentes. Os Arroios Castelhano e Sampaio transbordaram, provocando inundações nas Vilas: Deodoro, Arlindo, Dezessete de Junho e centro.

Em Mato Leitão, 40 casas atingidas e 170 desabrigados. Segundo o prefeito Carlos Bohn, todas as localidades foram atingidas e os maiores prejuízos foram nos açudes. O Arroio Grande invadiu casas e lavouras. Hoje durante o dia, uma equipe de engenheiros irá avaliar as condições de todas as pontes e pontilhões do município. A Ponte de Ferro na Comunidade de Sampaio Baixo foi interditada em caráter preventivo. Com 70 anos de construção, nunca tinha ficado submersa. Os prejuízos ainda não foram estimados pelos órgãos públicos.
Os índices pluviométricos ultrapassaram os 300 milímetros na maioria das localidades destes dois municípios, sendo considerada pelos moradores a maior enchente dos últimos 30 anos.

Em Santa Clara do Sul, a comunidades Recanto da Alegria, em Sampaio permanece isolada. O Secador de grãos da comunidade e a estrutura da sociedade foram totalmente danificados. Em Sampainho, as estradas estão precárias, com diversas quedas de barreiras. Cinco máquinas trabalharam durante o dia para normalizar a situação. As aulas da Escola estadual voltaram ao normal hoje pela manhã. O presidente da Associação de Águas de Chapadão, Adelar Barckerth, pede para que os moradores da comunidade economizem água. Houve rompimento na canalização de ferro que leva a água do poço em Nova Santa Cruz até o reservatório em Chapadão. O conserto será feito ainda hoje, mas não tem previsão de conclusão.

A via que liga Sério a Forquetinha, a RS-421 continua interrompida em função de uma queda de barreira. A previsão para desbloqueamento é o final da tarde de hoje. Ainda em Sério, as localidades de Sete de Setembro, Araguari, Arroio Galdino e Arroio Abelha ainda apresentam difícil acesso. Segundo a secretaria municipal de obras, para chegar a Sério, deve se utilizar o caminho por Nova Santa Cruz ou por Boqueirão do Leão.

Um pontilhão foi destruído, na localidade de Sete de Setembro, no sentido Forquetinha a Sério, há três quilômetros da sede. Não há previsão de quando haverá novamente condições de trafegabilidade de veículos pesados. A empresa de ônibus Sartori suspendeu a linha Sério-Lajeado e não há previsão de retorno do serviço. A partir de hoje restará o trajeto Sério-Linha Serrana, Alto Arroio Alege, Chapadão e Santa Clara do Sul para chegar à região baixa.

Em Forquetinha, a cidade permaneceu ilhada por quase 24 horas. A cidade ficou completamente alagada. Todas as residências e a escola do centro foram atingidas. Oito das dez pinguelas foram levadas pela força d'água. A cabeceira da estiva da Vila Haas, na margem direita, também foi danificada. Na Sociedade Arroio Alegrense, a estrutura foi danificada e paredes comprometidas. A Feira de produtos coloniais da Agrofor agendada para amanhã foi cancelada e ocorrerá em outra data. As aulas do Ensino Médio também estão suspensas hoje.


Enxurrada deixa pontes e acessos danificados

Uma equipe da Secretaria de Obras de Lajeado está fazendo a limpeza da cidade em oito pontos, nos bairros e ruas alagadas com as chuvas de ontem. Um levantamento foi feito e registradas imagens dos pontos alagados para um estudo afim de buscar soluções e evitar novos transtornos. As aulas na Escola São Bento, tanto a de ensino fundamental como na educação infantil estão canceladas.

Em Marques de Souza, as localidades mais atingidas foram Linha Atalho, Picada Flor e Linha Orlando, na divisa com Forquetinha. Não teve desabrigados, apenas danos em estradas com trechos trancados devido à queda de barreiras. Até o fim do dia os problemas devem ser solucionados.
Arroio do Meio teve uma ponte arrancada no Bairro Bela Vista. O fato ocorreu próximo à propriedade de Hugo Gräff, no Arroio Grande. Hoje durante o dia, uma equipe da prefeitura está realizando uma operação para a recuperação das estradas.

Colinas está realizando uma avaliação para definir se encaminha pedido de decreto ou não.
Os maiores estragos foram nas lavouras de soja, em fase de colheita, na Linha Westfália e 31 de Outubro. As estradas do município foram danificadas e parte da camada asfáltica foi levada pelas águas.
Em Cruzeiro do Sul a água invadiu residências, galpões e causou destruição nas lavouras e também nas estradas. Sampaio, São Bento, Picada Augusta e Picada Aurora estão entre as localidades com os maiores estragos. As plantações mais danificadas foram de milho e soja, na Linha Esperança Baixa. A ponte entre a Linha Nova e 25 de Julho está interditada em função da queda da cabeceira.

Em Canudos do Vale, dois pontilhões foram destruídos. A estrutura montada para a duplicação da ponte no centro foi toda destruída. O município contratou uma empresa terceirizada e estima um gasto em torno de 300 mil reais para a recuperação imediata das estradas e pontilhões. As localidades mais atingidas são: Alto Pinheirinho, Nova Paris e Alta Forquetinha.

Por conta da chuva, foram canceladas as programações de aniversário do município de Canudos do Vale, que aconteceriam hoje. A final dos jogos foi transferida para a próxima quarta-feira, dia 20, às 19h30min. E a Feira de Saúde que iria ocorrer nesta sexta-feira, será marcada para outra data. Já o Baile no Ginásio Municipal de Canudos do Vale continua confirmado.
Em Fazenda Vilanova, foram danificados bueiros e pontilhões em Alto Pinheiral, Fazenda Juliana, Santana e Arroio do Pau.

O nível do Rio Taquari quase não apresentou alteração, subindo cerca de um metro e sessenta.

Fonte: Rádio Independente de Lajeado

Chuva no Vale do Taquari - Dia 14 de Abril de 2011.





A chuva torrencial que despertou a região ontem castigou vários municípios do Va­le do Taquari. Até as 18h desta quinta-feira, conforme o Centro de Informações Hidrometeorológicas (CIH) da Univates, choveu 179,8 milímetros em Lajeado, ultrapassando a média de abril, que é de 120 milímetros.


A precipitação mais forte ocorreu entre as 5h e o meio-dia. Tanta água em um curto espaço de tempo foi suficiente para provocar alagamentos, interromper ruas e rodovias, causar desmoronamentos e deixar a população em alerta.


Em atenção redobrada também permaneceram as prefeituras e os órgãos de Defesa Civil dos municípios, especialmente de Lajeado, Forquetinha, Canudos do Vale, Bom Retiro do Sul, Cruzeiro do Sul e Santa Clara do Sul, que registraram as situações mais críticas, com diversos alagamentos em ruas e residências.


O quilômetro 346 da BR-386, em Lajeado, ficou interrompido por uma hora e 45 minutos, entre o final da manhã e o começo da tarde, porque a água invadiu as pistas - os motoristas fizeram o desvio por dentro da cidade e pelo Bairro Alto do Parque.


O sapateiro Osmar Eckardt, que mora perto do local, acredita que em 28 anos essa foi a segunda vez que a água tomou a pista.


Em Estrela, que também enfrentou problemas de alagamentos, um raio atingiu, pela segunda vez, a estátua de Cristo situada na Escola Estadual Vidal de Negreiros, do Bairro Cristo Rei.


Já em Forquetinha, a população ficou ilhada. Em alguns pontos, a água alcançou mais de um metro de altura. Em Marques de Souza, o problema foram os deslizamentos de terra.


Fonte: O Informativo do Vale

Suspensão do projeto Corredor Ecológico é equivocada, diz promotora



Após a reunião promovida por membros da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, realizada segunda-feira, em Arroio do Meio, e a notícia da suspensão do projeto Corredor Ecológico por até 90 dias - para que seja votado o novo Código Florestal -, a coordenadora do trabalho diz que a ação da comissão não tem força legal para barrar a iniciativa do Ministério Público e classifica a atividade parlamentar como desrespeito às comunidades ribeirinhas.

“Eles nem sequer conhecem o projeto e tudo aquilo que estamos fazendo, com a parceria de várias entidades, há dez anos”, explica a promotora de Justiça que coordena o projeto Corredor Ecológico, Mônica Maranghelli de Ávila.

“A Assembleia não tem legitimidade para impedir o seguimento de um inquérito civil público regional”, destaca.

Na ação proposta pelos parlamentares, da qual o deputado Edson Brum (PMDB) é participante, a ideia é paralisar as atividades até que a nova legislação entre em vigor.

De acordo com a assessoria de Brum, a suspensão não significa a extinção do Corredor Ecológico, e sim a adequação a uma possível mudança que ocorra após a aprovação da lei federal.

Para a promotora, isso soa como um desrespeito ao trabalho e à credibilidade das entidades envolvidas no projeto, mas, principalmente, à comunidade.

“O Ministério Público lamenta esse tipo de manifestação, que é equivocada, pois em nenhum momento esses senhores viram o projeto nem sequer conversaram com a coordenação”, destaca a promotora, que cita o promotor Neidemar Fachinetto como coordenador da Rede Ambiental e ela como presidente do inquérito.

Até o fim do mês de abril, a promotoria deve realizar mais sete audiências públicas em municípios do Vale do Taquari. Ontem foi a vez de Muçum receber a reunião técnica. Audiência do Ministério Público com a comunidade de Arroio do Meio ocorreu terça-feira, 12, e contabilizou 150 Termos de Ajustamento de Conduta.

Viva o Taquari Vivo: Defesa Civil e Acie reforçam mobilização


Viva o Taquari Vivo: Defesa Civil e Acie reforçam mobilização


Para atingir as metas, a ação necessita de voluntários e barcos. O planejamento da quinta edição da ação Viva o Taquari Vivo, que ocorre em 14 de maio, foi debatido em reunião realizada na última terça-feira, dia 05, na Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil).


O encontro foi marcado pela formalização do apoio da Coordenadoria Regional de Defesa Civil e Associação Comercial e Industrial de Estela (Acie) à mobilização. Empresas, escolas e entidades diversas de Lajeado, Arroio do Meio, Estrela e Teutônia unem-se para esta quinta edição, que visa ser novamente um momento para a reflexão de todos que utilizam diariamente o rio e para a comunidade em geral.


A Acie foi representada pelo vice-presidente administrativo Oscar R. Hüneimeier e pelo gerente executivo, Jair Mertz.


O major Vinicius Renner Galvani, coordenador regional da Defesa Civil, mostra-se motivado para participar do evento e divulgá-lo para as dezenas de municípios que compõe a regional. Comenta que o evento é uma “oportunidade para estimular as diferentes defesas civis a interagirem com a sociedade e trabalhar de forma integrada para prevenção de eventos naturais”.


A participação de ambas as entidades representa um reforço no contato mais direto com a realidade do rio, tanto por parte das empresas da população dos municípios que aderem à ação. Para diretora do colégio Cenecista João Batista de Mello, Graziela Lorencet, a conscientização da população, ainda enquanto estudantes, é decisiva para que a preocupação ambiental seja inserida nas práticas diárias futuras. “Nós participamos desde a primeira edição. Inicialmente, apenas com os professores e depois com atividades voltadas para os alunos.


A mostra Espelhos é um exemplo de atividade que induz os alunos a reflexão”, explica. A ação também ganhou a adesão e divulgação dos setores de Comunicação e Meio Ambiente da Cooperativa Certel. O trabalho de limpeza do rio começa às 7h30min do dia 14 de maio e estende-se até o meio dia. Para uma ação mais eficiente, a organização do evento convida os participantes dos clubes náuticos interessados em ajudar na limpeza do rio a comparecerem com suas embarcações nos locais do evento.


Em Lajeado, as equipes irão se concentrar no Porto dos Bruda. Já em Estrela, o ponto de encontro é a Associação Ecológica de Canoagem (Aeca). Confirmações e informações com a coordenadora da UPV, Cinara Girotto no pelo fone 3011-6900.


Apoio: Aepan-ONG

Bacia Hidrográfica Taquari-Antas



01/04/2011 Bacia Hidrográfica Taquari-Antas Plano vai culminar com ações de preservação e recuperação da água


Os 119 municípios integrantes do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica TaquarAntas comemoram um importante e decisivo passo no que diz respeito ao futuro da água em sua área de abrangência. A entidade lançou nesta sexta-feira (1º de abril) o Plano da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, que tem como grande objetivo harmonizar a qualidade e a quantidade da água existente com os diversos usos que a sociedade faz deste bem.


No prazo de dois anos o Comitê terá definidas as ações de preservação e recuperação da água. O plano foi apresentado na Univates, em Lajeado, e na próxima semana, dia 8 de abril, será explanado na Universidade de Caxias do Sul (UCS).


O evento contou com a presença da secretária estadual do Meio Ambiente, Jussara Cony; diretora do Departamento de Recursos Hídricos, Nanci Begnini Giugno; além dos reitores Ney Lazzari (Univates) e Isidoro Zorzi (UCS).


“Esse é um momento muito importante. Vamos mapear para conhecer a atual situação dos recursos hídricos e decidir, junto com a comunidade, o que fazer com a água. É um assunto que diz respeito a mais de um milhão de pessoas que vivem na área de 26 mil quilômetros quadrados a que pertence a Bacia”, destacou o presidente do Comitê, Daniel Schmitz.


A secretária estadual elogiou o dinamismo do Comitê e disse que o trabalho fortalece sua política de atuação.


Jussara ainda afirmou que tem como meta de governo a implantação das agências por região hidrográfica para dar suporte técnico aos comitês (25 no RS).


Defensora de um programa de gestão na área ambiental, Jussara salientou que é preciso priorizar o desenvolvimento social e econômico, preservando a qualidade de vida do ser humano.


“A água, como um bem ambiental, é elemento estruturante para a gestão ambiental”. O reitor da Univates, Ney Lazzari, salientou a estrutura coletiva de trabalho característica do Vale do Taquari e da Serra. “É essa interação e união de forças da sociedade que nos destaca”.


Para Lazzari, o Comitê tem a importante função de regular o processo de crescimento e desenvolvimento em sua região de atuação.


Ao concluir, disse: “país rico é país sem pobreza”. Para o reitor da UCS, Isidoro Zorzi, as duas universidades têm papel fundamental na existência e manutenção do Comitê. Ele fez um resgate histórico da entidade e afirmou que um dos maiores desafios está na construção dos interesses solidários e do pleno exercício da representatividade.


O presidente da Certel, empresa apoiadora do Comitê, lembrou que desde 1985 a cooperativa realiza ações voltadas para o meio ambiente. Ao fazer referência à atividade da Certel na geração de energia garantiu o compromisso da utilização da natureza de forma sustentável.


“Queremos continuar usando a água sem danos ao meio ambiente”. O evento contou com a presença da imprensa e diversas autoridades da área ambiental. A programação do dia terminou com plantio de mudas de árvores no Parque Municipal da Lagoa, que fica na margem do Rio Taquari, em Estrela. Jussara Cony plantou uma muda de caliandra, tipo de arbusto específico para contenção de barrancos na beira de rios. O ato foi acompanhado por alunos do Projeto Navegar e da Escola Estadual de Educação Básica Vidal de Negreiros.


O Plano O Plano da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas foi apresentado pela Serviços Técnicos de Engenharia SA (STE), empresa que venceu a licitação. O diretor Adriano Panazzollo esclareceu sobre a abrangência do plano, o qual vai propor objetivos de qualidade da água, estabelecer o plano de ação e os valores a serem cobrados pelo uso da água e compatibilizar os interesses dos diferentes usuários.


Ele alertou para o formato participativo do plano, sendo que a sociedade será chamada para opinar e sugerir. “Vamos definir metas para atingir índices progressivos de recuperação e conservação dos recursos hídricos”, completou. As atividades serão divididas em fase A e B, ou seja. Na primeira será feito o diagnóstico dos usos, quantidades e qualidades.


Na etapa B vão ocorrer as discussões das alternativas de uso da água. É quando a população vai dizer qual o tipo de água que quer com base nas classes definidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) (de 1 a 5).


É também o momento que vai gerar uma repercussão econômica, não só no custo do tratamento quanto no nível de exigência para aproveitamento.


Público de diferentes cidades prestigiou evento na Univates Presidente do Comitê, Daniel Schmitz, e autoridades Secretária estadual do Meio Ambiente, Jussara Cony falou da importância da gestão ambiental Secretária Jussara plantou muda de árvore na beira do Rio Taquari, em Estrela Crianças de Estrela ajudaram no plantio das mudas Crédito: Simone Rockenbach Kamphorst

Parque da Lagoa em Estrela - Rio Taquari - Uma realidade



31/03/2011 - Implantação do projeto Corredor Ecológico do Taquari será intensificada




31/03/2011 - Implantação do projeto Corredor Ecológico do Taquari será intensificada Mônica Maranghelli de Avila apresentou resultados do projetoO projeto que busca promover a proteção dos recursos hídricos por meio da preservação e recuperação da mata ciliar no Rio Taquari terá a implantação intensificada.

A Promotora de Justiça que comanda a ação e preside os inquéritos regionais relacionados ao tema ampliará a atuação em prol do projeto Corredor Ecológico do Taquari.

Autorizada pela Corregedoria do Ministério Público, por um período de três meses Mônica Maranghelli de Avila terá as atribuições tradicionais reduzidas, para aumentar a dedicação ao programa, mobilizando entidades, proprietários de terras, imprensa e poder público.

A meta do projeto é promover a recuperação de quase 1,5 mil hectares de terras às margens do Taquari.

Nesta terça-feira, 29, representantes dos veículos de comunicação do Vale do Taquari e autoridades se reuniram com o Ministério Público para conhecer os resultados já alcançados e os próximos passos do projeto.

O encontro foi na Câmara de Vereadores de Estrela. Mônica Maranghelli e o biólogo da Secretaria do Meio Ambiente de Estrela, Émerson Musskopf, destacaram a metodologia e o histórico do projeto, lembrando que a ação começou a ser pensada em 2001, com a formação das Redes Ambientais, divisão regional estabelecida para atuação do MP na defesa do meio ambiente.

O projeto já obteve a assinatura de 929 termos de ajustamento de conduta no Vale do Taquari. Os TACs são formulados após vistorias e laudos técnicos elaborados sobre a situação de cada local, estabelecendo o compromisso do proprietário da terra junto ao MP de promover a recuperação das áreas degradadas. Ao todo, foram instaurados 972 inquéritos civis nos 13 municípios que aderiram ao projeto.

“Este é um trabalho que precisa ser desenvolvido em cooperação, porque se não for assim não se viabiliza. E se não tomarmos esse tipo de providência e de maneira uniforme, inviabilizamos a vida no Vale do Taquari”, destacou a Promotora.

Conforme o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, Júlio Almeida, “este é um projeto da comunidade, reconhecido no Estado e no Brasil”, disse o Promotor, destacando a importância da iniciativa.

“A cada enchente que temos, os prejuízos são imensos. Se perdem casas, animais, plantações. Proteger a margem do rio significa proteger o meio ambiente e o homem”. Para Júlio Almeida, o projeto viabiliza na prática “o que o legislador brasileiro não conseguiu fazer ainda, adequando a Lei à realidade fática de cada propriedade”.

O coordenador da Rede Ambiental Taquari-Antas, promotor Neidemar Fachinetto, ressaltou que a preservação dos recursos hídricos está elencada como uma das prioridades de atuação do Ministério Público.

Por isso lembrou que, além da preservação da mata ciliar, está sendo desenvolvido, paralelamente, um trabalho junto às Prefeituras da região para elevar o percentual de tratamento dos efluentes despejados no Taquari.

Para o presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, Daniel Schmitz, o foco das ações está na sustentabilidade, “para aliar o desenvolvimento econômio, os usos múltiplos das águas, à preservação, para garantir a vida e o direito das futuras gerações ao meio ambiente”. Mônica Maranghelli de Avila apresentou resultados do projeto Júlio Almeida destacou importância da sustentabilidade na execução do projeto Émerson Musskopf, biólogo da Secretaria de Meio Ambiente de Estrela Por: Jornalista Natália Pianegonda Fonte: www.mp.rs.gov.br

Parque da Lagoa em Estrela


01/04/2011 - Entulho destrói área preservada Em uma visita ao Parque da Lagoa, às margens do Rio Taquari, a Secretaria de Meio Ambiente e Saneamento de Estrela se surpreendeu com a quantidade de pedras e terra encontrada no lugar do verde das mudas de árvores plantadas há meio ano.


Segundo a titular da pasta, Ângela Schossler, uma investigação foi aberta para identificar o autor do descarte, que pode ser qualificado como crime ambiental. “Estávamos vistoriando a margem do rio, que hoje irá receber a visita da secretária estadual de Meio Ambiente, Jussara Cony”, conta Ângela. Segundo ela, no espaço, havia cerca de cem mudas da espécie caliandra, árvore de pequeno porte, típica para o reflorestamento das áreas ribeirinhas.


Conforme Ângela, o responsável pelos entulhos já está sendo investigado pela equipe ambiental e deve ser notificado e multado nos próximos dias. “Se tivesse pedido para nós o aproveitamento do material no parque poderíamos ter aceitado. Mas não podemos admitir que simplesmente se destrua um trabalho de reflorestamento”, destaca.


A Secretaria de Meio Ambiente deve remover o entulho do local para recolocar as mudas de árvore, que fazem parte de um processo de recuperação integral da margem do Rio Taquari. “Vamos perder tempo e teremos que fazer de novo uma parte do trabalho que estava pronta”, conclui. A inspeção no local foi acompanhada pelo biólogo Emerson Musskopf, que é coordenador do Projeto Corredor Ecológico do Rio Taquari no município.