Promotora de Justiça de Estrela, Mônica Marangueli de Ávila, firma Termo de compromisso para reflorestamento de 530 quilômetros do Corredor Ecológico


Promotora de Justiça de Estrela, Mônica Marangueli de Ávila, firma Termo de compromisso para reflorestamento de 530 quilômetros do Corredor Ecológico

Duas empresas têm até meados de 2011 para entregar espécies. Termo de compromisso foi firmado ontem

Sarandis, caliandras, salseiros e muitas outras espécies nativas começarão a formar o acolchoado vegetal no corredor ecológico.

Ontem, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema/RS) e a Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) firmaram termo de compromisso com duas empresas que se comprometeram a repassar 250 mil mudas como medidas compensatórias.

No começo de outubro, o Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) já havia anunciado o repasse, oficializado agora, com o convênio assinado pelas empresas Eco Empreendimentos Ambientais, de Chapecó (Santa Catarina), e STE Transmissora de Energia.

As mudas beneficiarão áreas ribeirinhas de 13 municípios que integram o corredor ecológico.

Há 30 dias, a primeira leva de plantas foi entregue no Jardim Botânico, em Lajeado.

Mas o repasse para as cidades será feito entre abril e agosto de 2011.
Serão 530 quilômetros - de ambos os lados - que ganharão reflorestamento.

A promotora Mônica Maranghelli de Ávila salienta que o Ministério Público fará a fiscalização do reflorestamento nos 13 municípios abrangidos pelo programa.

“O MP fará um trabalho de campo e não ficará apenas dentro do gabinete.

Em se tratando de meio ambiente, o corredor ecológico tem resultado mundial, por menor que seja.”

Para o presidente da Amvat, Paulo Kohlrausch, as mudas “vão contribuir com o meio ambiente”.

O biólogo da Secretaria do Meio Ambiente de Estrela, Emerson Musskopf, é mais enfático ao informar que as 250 mil árvores “fecham” o ciclo de plantio do corredor.

No entanto, em decorrência da ação do tempo, elas devem ser repostas a cada três anos.

Segundo ele, em cinco anos, os exemplares crescidos vão formar a mata ciliar, que tem como principal função, nas encostas da região, servir como filtro para impedir que materiais como lixo, adubo das lavouras e mesmo barro caiam na água, poluindo o rio.

O programa do corredor ecológico começou há dois anos e tem recebido muita atenção dos prefeitos dos 13 municípios e da promotoria.

Até a Olimpíada, em 2016, os declives ribeirinhos vão estar mais fartos de árvores, garantindo a preservação da fauna e da flora.

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