Estrela-RS - Governo Federal vai mapear áreas de risco


Governo Federal vai mapear áreas de risco em Estrela

O Ministério da Integração Nacional e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) têm a meta de concluir, até o final de 2014, levantamentos de campo que possibilitem conhecer aspectos importantes ao gerenciamento das áreas de risco em 821 municípios definidos como prioritários pelo Governo Federal. No Rio Grande do Sul, 31 municípios foram apontados e o trabalho deve ocorrer em oito deles: Encantado, Estrela, Igrejinha, Rolante, Novo Hamburgo, Sapucaia, São Lourenço do Sul e Capão do Leão.

Empresas e universidades contratadas deverão produzir mapas temáticos que complementem a setorização das áreas de risco já definidas pelo Serviço Geológico do Brasil. Esses mapas temáticos servirão para subsidiar as administrações públicas no planejamento de suas ações de prevenção e determinação de investimentos locais.

Na sexta-feira, no Salão Nobre da Prefeitura de Estrela, a equipe de profissionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) apresentou as propostas de trabalho para o mapeamento da cidade. Reuniram-se com a Defesa Civil e o departamento de engenharia do município, que já apresentou um mapa geoprocessado das cheias do Rio Taquari. Para a coordenadora geral, engenheira civil Alexandra Passuello, Estrela está adiantada em relação aos outros municípios do Estado. “Na maioria das cidades teremos que partir do zero neste trabalho, diferente daqui, onde poderemos, a partir destes mapas, avançar muito”, salienta.

O trabalho será em etapas, que passam pela sensibilização das comunidades, coleta de dados e processamento. Os benefícios, conforme Alexandra, são o de manter toda gestão de riscos em um único banco de dados, que pode ser acessado tanto pelo município quanto pelo Governo Federal. “Projetos futuros de prevenção podem ser baseados nestes dados”, observa.

O prefeito Carlos Rafael Mallmann destaca que Estrela e Encantado serão os únicos da região a receber tal mapeamento. O gestor abriu as portas do Executivo aos pesquisadores, que terão acesso a todas as informações necessárias. Estrela possui 12 áreas de risco alagáveis a partir da cota de 19 metros.

Matéria e foto: Jônatas dos Santos

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