O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas

Comitê Gerenciamento Bacia Taquari-Antas

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas quer se fortalecer e para isso busca a articulação para o engajamento de entidades que atuam na área da Bacia Hidrográfica e que queiram integrá-lo.

Das 80 vagas, 21 estão abertas e podem ser preenchidas por membros que se enquadrem nas categorias disponíveis.

As oportunidades estão acessíveis para representantes de usuários da água e representantes da população nas seguintes categorias: Lazer e Turismo, Indústria, Legislativos Municipais, Associações Comunitárias e Clubes de Serviços, Associações de Profissionais, Organizações Ambientais e Organizações Sindicais.

O assunto foi pauta da última reunião do Comitê, realizada sexta-feira (29/07) em Anta Gorda.
Os interessados devem fazer contato com a entidade através da secretaria executiva instalada no Centro Universitário Univates, ou pelo telefone 3714-7023.

A representatividade de todas as categorias nas instâncias de titular e suplente torna-se ainda mais importante a partir deste ano.

Até novembro, os membros do Comitê terão acesso ao diagnóstico do Plano da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas.

Será então o momento de apreciar e decidir sobre as condições de uso da água, as melhorias necessárias para garantir a permanência do recurso hídrico, melhorar sua qualidade, bem como estabelecer o valor de cobrança pelo uso dos recursos hídricos.

O presidente do Comitê, Daniel Schmitz, destaca que a ausência de determinados setores é prejudicial a todo o processo.

“É de vital importância que todas as categorias ocupem seus espaços, acompanhem o trabalho e estejam alinhados ao Plano. Temos que entendê-lo e acompanhar a sua construção passo a passo, possibilitando agregar informações e participar da tomada de decisão”, salienta.

Schmitz também lembra que as entidades que não se fizerem representar perderão a oportunidade de ter direito de voz e voto, ficando fora da decisão do planejamento das políicas ambientais e econômicas da Bacia Hidrográfica. 

A reunião em Anta Gorda também serviu para definir estratégias de envolvimento dos municípios na elaboração do Plano, além de definir e aprovar ações de comunicação para mobilização e participação da sociedade em futuras consultas públicas sobre o assunto central da água.

Com abrangência a 119 municípios, a Bacia Hidrográfica Taquari-Antas é a maior do Brasil.
Ocupa uma área de drenagem de 26,4 mil km2 onde reside uma população de 1,2 milhão de habitantes (Censo 2010).

Os principais afluentes pela margem esquerda são os rios Camisas, Tainhas e Lajeado Grande, e pela margem direita os rios Quebra-Dentes, da Prata, Carreiro, Guaporé, Forqueta e Taquari-Mirim.

Cheia nos municípios da Bacia Foi aprovado pela plenária o encaminhamento de um ofício ao Governo do Estado pedindo providências em relação à implantação de um sistema de alerta de enchentes.

O assunto foi levantado pelo presidente do Comitê com base nos problemas e prejuízos causados pelo grande volume de chuva que atingiu os municípios que compõem a Bacia Taquari-Antas.

O geólogo da Univates e membro do Comitê, Everaldo Ferreira, lembrou que em 2010 foi aprovado, via Consulta Popular, um projeto com recursos para reativação e atualização do sistema de alerta de enchentes existente no Centro Universitário Univates, em Lajeado.

A tecnologia foi implantada em 2000, mas por falta de envolvimento dos municípios e recursos para sua gestão, parou de funcionar.

“É necessário que os gestores públicos se engajem para planejar a melhor ocupação do solo e evitar inclusive a má gestão do dinheiro”, disse Ferreira, fazendo referência a ações que hoje, na maioria das vezes, se restringem a gastos pós crise.

Reunião em Anta Gorda tratou de estratégias de fortalecimento do Comitê e de envolvimento dos municípios.

Crédito: Simone Rockenbach Kamphorst

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